segunda-feira, 12 de abril de 2010

Revisão - 2º Anos (Aula I)

Alô galerinha, afim de ajudá-los em seus estudos estaremos disponibilizando alguns resumos e questões sobre os assuntos que iremos abordar em nossas aulas e avaliações. Lembrem-se, use-o com responsabilidade e saibam que existem limitações, já que não pretendemos a compreensão total e absoluta de nenhum assunto histórico. Abraços, bom estudo e até as nossas próximas aulas!

Contextualização

A crise do feudalismo na Europa Ocidental, favoreceu a aliança entre reis e burgueses, por puro interesse, já que um aliado ao outro poderiam combater a descentralização política e o atraso econômico do feudalismo.
Posteriormente, antigos aliados ficariam em lado opostos, já que o intervencionismo dos reis, limitava o crescimento econômico burguês.
Acrescente o desenrolar de questões religiosas propagadas pela Reforma Protestante, e teremos o contexto ideal para o advento de revoluções pela Europa.
Na Inglaterra teremos dois períodos distintos que marcam o absloutismo monárquico, o período de crescimento durante a dinastia de Tudor (Henrique VIII e Elizabeth I) e o período de crise política durante a dinastia Stuart, que se inicia com o governo de Jaime I.

Revolução Puritana - (1640 a 1648)

Jaime I defendia que a dominação britânica sob a Irlanda deveria ser feita sob moldes feudais. Além disso, buscou exercer o monopólio sob a produção têxtil inglesa. Com isso, visava enriquecer os cofres reais e configurar uma forte influência política independente da aprovação do Parlamento inglês. No campo religioso, enfatizou as diretrizes católicas do anglicanismo e privilegiou os súditos católicos. 

Após sua morte, seu filho Carlos I, foi obrigado a convocar o Parlamento para a aprovação de gastos com conflitos e guerras. Hostilizado pela instituição, foi pressionado a assinar a Petição de Direitos. Ao perceber que este documento reduziria sua influência política, dissolveu o Parlamento.

As atitudes do rei começaram a formar revoltosos que começaram seus protestos na Escócia quando o rei impôs o anglicanismo aos presbiterianos e aos puritanos. Anos mais tarde, Carlos I resolveu restabelecer um antigo tributo: o Ship Money, o que reduzia os lucros da burguesia.

Forçado por uma guerra a convocar o Parlamento em 1640, o rei mais uma vez levou à tona o conflito existente entre a sua autoridade e o interesse parlamentar. Em 1641, o parlamento se dividiu entre líderes radicais e a aristocracia juntamente com os burgueses capitalistas. Em 1642, o rei tentou retomar seu poder indo contra medidas parlamentares e isso gerou a Guerra Civil em 1642, as tropas reais enfrentaram as frentes populares armadas pelo parlamento. Esses populares, de maioria puritana, formaram um grande exército que via na luta um meio de superar suas dificuldades econômicas.

O parlamento conseguiu vencer o rei com o exército de Oliver Cromwell. As massas populares indignadas pressionaram o Parlamento para o julgamento imediato do rei, que foi condenado por um tribunal instituído pela Câmara dos Comuns. No dia 30 de janeiro de 1649 o rei foi decapitado sendo proclamada uma República na Inglaterra governada pelo Parlamento e ministros por ele indicados.
 
Medidas de Oliver Cromwell

  • Unificação da Inglaterra, Irlanda e Escócia numa única República, declarando-se Lorde Protetor da Comunidade Britânica.
  • "Ato de Navegação" - que permitia a importação pela Inglaterra somente de mercadorias estrangeiras transportadas em embarcações inglesas ou de países que produziam as mercadorias importadas.

  • Introduziu uma eficiente censura e dividiu país em distritos militares comandados por generais com plenos poderes de polícia.

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