O processo de colonização da América, foi realizado sem respeito a nenhuma das nações que aqui estavam instaladas, o europeu não poupou esforços para explorar e colonizar estas terras, retirando daqui suas riquezas e consequentemente dizimando seus povos e culturas.
No processo de independência americano vimos mais uma reação com preocupação econômica, do que propriamente a busca de uma formação ou identidade cultural, buscando acabar com as mazelas sociais de anos de conquista européia.
Em Cuba, a dominação eminente ficou comprovada através de seu processo de independência, que esbarrou de cara na política expansionista americana (Big Stick), neste processo, os norte-americanos incluíram em sua Constituição (1901) a Emenda Platt, caracterizando o controle político e econômico sobre Cuba.
A oposição ao governo cresceu na década de 1950, com o surgimento de guerrilheiros sob a liderança política de Fidel Castro, Camilo Cinefuegos e Ernesto Guevara, que em 1956 conseguiram sucessivas vitórias contra o exército cubano, forçando a saída de Fulgêncio Batista.
O novo governo passou a adotar medidas contrárias aos interesses norte-americanos, tais como: A realização de uma ampla reforma agrária e a nacionalização de bancos e empresas, expropriação dos latifúndios e reformas nos sistemas de educação e saúde. Tais reformas, contrariavam os interesses americanos na ilha, e por conta destas, ocorreu a suspensão das importações de açúcar cubano.

Como forma de impedir que qualquer país americano seguisse o "mau exemplo" de Cuba, os EUA criaram um pacote de ajuda econômica para as nações latino-americanas - "Aliança para o Progresso".

A ofensiva cubana, desencadeou o apoio dos EUA aos governos militares na América, implantando ditaduras para afastar a ameaça socialista, ou atuando militarmente contra governos apoiados por Cuba, a exemplo de sandinistas na Nicaraguá.
As mudanças no Leste europeu e a derrocada da URSS, entre 1989 e 1991, fortaleceram as pressões reformistas que exigiam maior flexibilidade do governo e abertura econômica. No mesmo período os EUA, aumentaram o bloqueio econômico, provocando o agravamento das questões sociais no território cubano.
O novo lema cubano - "Queremos o capital e não o capitalismo", começaram os investimentos no setor de turismo, bem como aumentaram as pressões internacionais contra o bloqueio econômico realizado pelos EUA.